Os Estados Unidos aprovaram dia 25/6 uma lei de mudança climática, que antes mesmo de ser do papel já começa a ser criticada.
Ainda que tenha sido uma vitória histórica, porque é a primeira vez que os Estados Unidos transformam em lei a decisão de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, as medidas foram consideradas pouco ambiciosas.
A decisão é chegar em 2020 com emissões 17% inferiores ao que era emitido em 2005 e chegar em 2050 com redução 83% menores que as de 2005.
Na prática, isso significa voltar aos níveis de 1990 em 2020 - critica João Talocchi, diretor de Campanhas Climáticas do Greenpeace, comentando que a meta estabelecida no Compromisso de Kioto é reduzir as emissões em 5,2% em relação a 1990, que seria, portanto, uma redução "bem mais significativa do que a proposta pelo governo americano".
Segundo uma análise da Agência de Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA) divulgado nesta semana, a execução do projeto de lei aprovado hoje custará de US$ 80 a US$ 111 por ano aos lares americanos. Para a Comissão de Orçamento do Congresso (CBO), este custo será de US$ 175 anuais.
Estas cifras relativamente modestas contradizem com as estimadas pelos republicanos, que se referiram a US$ 3.100 anuais citando um "estudo independente", divulgado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Fonte blog verde
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